sábado, 10 de dezembro de 2011

Saiba mais sobre o celular e os danos que seus resíduos podem causar na nossa saúde e na natureza se forem mal reciclados ou jogados nos lixões

Ícone da modernidade, o celular tem múltiplas funções no nosso dia a dia. Nele, quase tudo pode ser visto, acessado, jogado. Dá até para telefonar! No Brasil, quase todos têm um... que vai ficar obsoleto e - descartado de maneira imprópria - pode se transformar em um vilão poluidor. No infográfico, saiba como o aparelho é produzido, de onde vêm suas matérias primas e os danos que seus resíduos podem causar na nossa saúde e na natureza se forem mal reciclados ou jogados nos lixões.

Na reciclagem do celular, um tesouro
De acordo com o relatório From Waste to Resources, do programa para o Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep), 1 tonelada de celulares sem as baterias rende
3,5 quilos de prata;
340 gramas de ouro;
140 gramas de paládio;
130 quilos de cobre;


No 1,2 bilhão de celulares vendidos no mundo em 2007 foram usadas
300 toneladas de prata;
29 toneladas de outro;
11 toneladas de paládio;
11.000 toneladas de cobre.
Nas baterias de lítio (20 gramas), foram usadas 4.500 toneladas de cobalto.

O Brasil se liga no celular
Número de linhas por 100 habitantes*

Aparelhos de telefone celular por habitantes no Brasil (2000-2010)
O provável descarte
Número de aparelhos*

Telefone celular: descarte de aparelhos (2008-2009)
Reportagem André Albert novaescola@atleitor.com.br , Infografia Alessandro Meiguins, Fotos Dercílio
Fontes Anatel, Banco Mundial, Nokia, Sony Ericsson, Worldwatch Institute, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Convenção de Basileia - MPPI (Iniciativa de Parceria para Telefones Móveis).


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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Lei do piso nacional para professor não é cumprida pelos Estados

Aprovada há mais de três anos, a lei nacional do piso do magistério não é cumprida em pelo menos 17 das 27 unidades da Federação, informa a reportagem de Fábio Takahashi e Luiza Bandeira, publicada na edição desta quarta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A legislação prevê mínimo de R$ 1.187 a professores da educação básica pública, por 40 horas semanais, excluindo as gratificações.
A lei também assegura que os docentes passem ao menos 33% desse tempo fora das aulas para poderem atender aos estudantes e preparar aulas.
A regra visa melhorar as condições de trabalho dos docentes e atrair jovens mais bem preparados para o magistério.
O levantamento da Folha mostra que a jornada extra-classe é o ponto mais desrespeitado da lei: 15 Estados a descumprem, incluindo São Paulo, onde 17% da carga é fora da classe. Entre esses 15, quatro (MG, RS, PA e BA) também não pagam o mínimo salarial.
O ministério da Educação afirma que a lei deve ser aplicada imediatamente, mas que não pode obrigar Estados e municípios a isso.
A maior parte dos Estados que descumprem a lei disse que vai se adequar à regra.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação recomendou a seus sindicatos que entrem na Justiça.

Acesse aqui a tabela e veja a situaçao dos professores no pais